terça-feira, 30 de novembro de 2010

cru

Milhares de coisas pululam no chão.
Um buraco bem fundo se abre bem lá no meio.
Parece uma cascata de areia...
E tudo se desfaz.

O alimento já não lhe cai bem,
A vontade não é daquilo que lhe obrigam.
Pra que perder tempo nas páginas rabiscadas,
Quando as pernas mal conseguem se controlar?

Correr, correr e gritar!
A balada rolando na sala é tão...
Desencontrada!
Aqui dentro querendo berrar, e lá fora sustentando o romance.

Mas infelizmente o intervalo é curto.
A voz tem que calar.
As mãos tentam conter o chão.
Guardar os peões.

Mais duas semanas pra se conter, e depois que se foda.