terça-feira, 30 de novembro de 2010

cru

Milhares de coisas pululam no chão.
Um buraco bem fundo se abre bem lá no meio.
Parece uma cascata de areia...
E tudo se desfaz.

O alimento já não lhe cai bem,
A vontade não é daquilo que lhe obrigam.
Pra que perder tempo nas páginas rabiscadas,
Quando as pernas mal conseguem se controlar?

Correr, correr e gritar!
A balada rolando na sala é tão...
Desencontrada!
Aqui dentro querendo berrar, e lá fora sustentando o romance.

Mas infelizmente o intervalo é curto.
A voz tem que calar.
As mãos tentam conter o chão.
Guardar os peões.

Mais duas semanas pra se conter, e depois que se foda.

3 comentários:

  1. Nossa Gilu!

    A imagem do poema pra mim tá difusa... mas captei uma tensão, uma necessidade de mudança, variação, explosão... é sobre isso?

    Beijo!

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  2. Difuso... é isso mesmo. Está tudo difuso.. e cru! hehehe.

    Eu nem pensei a respeito, escrevi o que veio na cabeça e mandei, sem trabalhar o texto nem nada (ainda bem que não veio nenhum erro grosseiro de português! o.O)

    Essa tensão está agora. A explosão sou eu.

    [mais uma vez sem pensar, respondo malemá. Mas é tudo que sai agora]

    Beijo!

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  3. Ah bom!

    Achei q tinha algum truque subliminar q eu não tinha captado! Porra Gilu! C me fez passar 15 minutos pensando em cima do poema! Mto bom!!!

    Bjo!

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